Abre-se frente às portadas uma Coimbra encantada, muito cheia de vidas, de histórias e de História. Nós somos só mais dois a deixar legado, para depois passar testemunho e, os próximos que vierem, pensarem "quantos amantes antes de nós já aqui consumaram a plenitude da paixão?". E é disto que esta cidade vive: de amores, de perdições, delírios e paixões. De pena, de mágoa, de todas as incertezas mágicas sobre quem e por onde já aqui passou.

Em sinal de aviso suspiramos os dois, braços abertos ao que aí vier. "Não demores muito tempo, amor - penso eu - que o tempo é precioso neste lugar, que não espera por ninguém porque está lotado de mais gente como nós, mas sem medo de arriscar". E como se me ouvisses pensar voltas a suspirar, e eu começo, inconscientemente, a sentir o teu coração no meu peito, as tuas mãos nas minhas, no meu corpo, na minha mente.
Lembro-me de te ver levantar decidido e investires sobre mim. Também me lembro do resto, mas isso ficou no segredo de quatro paredes de uma casa em Coimbra: para outros dois amantes se perguntarem o que se passou aqui, quando nós sairmos.
Lembro-me de te ver levantar decidido e investires sobre mim. Também me lembro do resto, mas isso ficou no segredo de quatro paredes de uma casa em Coimbra: para outros dois amantes se perguntarem o que se passou aqui, quando nós sairmos.
P.S.: A foto não é minha, mas também não sei de quem é. E estou em Coimbra, for my sake.
3 comentários:
Estava a ver q n escrevias um "tributo" sobre a tua terra favorita :p
Muito bem escrito, cada vez melhor querida :)
Tens q escrever um livro sobre romance :p
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Ah...Coimbra sempre no horizonte, não é?
Sem dúvida uma linda cidade.
E bem cheia de histórias interessantes.
Bjs
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