5 de novembro de 2009

Parece-me tudo longe, muito longe. Parece-me tudo distante, cada vez mais sumido a cada passo de avanço, tudo frio e intocável. Já não sei amar como antes, não me faz falta tirar-te a t-shirt e mexer-te no peito; não preciso da tua respiração ao ouvido, das tuas mãos na minha barriga e da tua cabeça em cima de mim. Dispenso o quente do teu corpo contra mim, nem me faz diferença nunca mais ter o amor deitado ao meu lado. Mexer-te nas pernas com os pés descalços, encaixar o meu ombro debaixo do teu ou enroscar-me nos teus braços enquanto vês o futebol.
Como podes constatar pouco ou nada de ti me interessa, mas isso é só o que eu digo. É tudo mentira, preciso aterradoramente de ti.

3 comentários:

Palha disse...

Awesome :)

Tenho saudades tuas ... **

Ana Tapadas disse...

Lindinha:
Anda muito solitária...vamos ver se se anima. Força!
Ah eu não escrevo, só brinco com as palavras.
Ando cansada, mesmo se não parece. As minhas 50 horas semanais...e aqueles contentores...
Beijo

vieira calado disse...

Grato pelo seu comentário,

minha amiga!