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Desci à rua na incerteza de contemplar algum olhar, só com a esperança de me alagar na vida que a chuva nos atira. O que encontrei foi uma corrente forte de água a descer, furiosa, pela rua abaixo, atropelando os meus sapatos de carneira na noite fria de Dezembro. E foi assim que me perdi, naquela Coimbra a transbordar de trauseuntes nus e pobres de espírito. Uma rua a subir, que parecia nunca mais ter fim, despertou a cólera em mim. Não é justo saber quando se sobe, mas não ter ideia do momento em que se desce, senão quando já não há uma restia de forças; mas mais injusto ainda é o peso desequilibrado entre o ascender e o descer. Temos que equilibrar isto. Eu sei que é difícil, mas temos - pensei eu quando, finalmente, cheguei ao cimo da rua.
1 comentário:
Tu e Coimbra... :P
Espero q este ano tenhas sucessos escolares, ate' pq sei q em 2009, se Deus quiser, estas no teu paraiso :)
e eu vou ficar mt feliz por ti ;D
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