Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa dizer do meu amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Vinicius de Moraes
Arrifana, Costa Alentejana 2013 |
4 comentários:
Que saudades me traz este poema...
Claro que adorei.
Beijinho
Um beijinho Sara e bom recomeço também para si!
Boa noite!
Esta a minha 1ª visita, creio.
O blog é bom!
Saudações poéticas!
Excelente poema e fotografia....
Cumprimentos
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