28 de setembro de 2009

Foi o cair e ser amparada pela primeira vez em tantos anos; o sentir-me fraca, de pernas e de coração, e ter uma cadeira para onde me largar sem medo de ir parar ao chão, lânguida, sem forças. A resvalar no meio da confusão dos beijos que me dás, da repulsa que me tens num paradoxal amor devoto. Não percebo essa resistência alternada de paixão, esse puxa-empurra.
Não te esqueças do abraço que deixaste esmagado contra a parede durante anos.

2 comentários:

Palha disse...

Short, but amazing as always :P

**

Ana Tapadas disse...

Sim...mas temos que estar ligados à realidade. Seguir em frente e a horas!
bj