10 de junho de 2009

É dificil ser o ponto de viragem de alguém. Como um livro, em que és o escritor, eu sou uma personagem, que tu não sabes onde encaixar mas precisas, porque o perfil é bom, o papel também, mas enssencial e principalmente porque eu existo. Quer queiras quer não.
Foram as tuas mãos erroniamente direccionadas que se cravaram no meu corpo, como lapas, e agora é a pele que não as deixa sair.
Percorremos mil caminhos diferentes e todos eles foram dar ao mesmo ponto de partida, que és tu a tomares-me nua nos braços, a cortares-me a respiração com os braços à volta do pescoço. a investires brutalmente contra o meu corpo frágil, sensível. Qual amor macabro o que me dás.
"E bate-me!" - grito eu cada vez que me agarras, porque assim sei que é fisicamente verdadeiro. Só assim sei quando estás a fazer amor e quando estás a foder comigo, pelo sabor das pancadas.

1 comentário:

Unknown disse...

È forte o tema, mas gostei da maneira como o expões.

Bom fim de semana.

Bjnhs

ZezinhoMota