De correr de braços abertos para o mar, num prelúdio mal sabido de romance. De caminhar devagar à tua volta, meter-te a mão faminta na cintura e ofegar respirações - tenho saudades.
Perder rios de fluídos majestosamente concebidos no passar das horas apressadas. Atirar-me a ti, mesmo que caía de boca no chão. O sangue carregado nas veias, a face robusta, e um desejo atracado no porto do coração.
És tu aí sentado a veres-me dormir, enquanto eu sonho eternamente que isso seja verdade, sem um com lincença posso entrar, completamente desarmada e sem voz suficiente para te mandar embora. Um sorriso irónico quando me agarras e eu deixo, putaquepariu o orgulho. Se não sou eu a estar de braços abertos à chegada do hotel do meu amor, com quem mais poderias tu fazer o check in?
Sem comentários:
Enviar um comentário