No teor daquela amargura apenas se sentou de cabeça entre as mãos e pasmou. Luísa acorda todos os dias de corpo marcado e coração arrebatado. Naquele dia descobriu do que era: amava. Amava perdidamente um homem que não se coibia de lhe lacerar o corpo, a fim de lá lhe depositar o amor líquido que Luísa lhe arrancava, sem querer, do mais intimo dos seus afectos. O que ela não sabia era que a cada toque despoletava uma doença fria e incalculável de ódios possessivos e paixões desgarradas. Foi nesse tal dia, um qualquer, que decidiu, a jorros de whiskey, engolir a sua vida com os contornos, os cabelos ligeiros e o amor mordaz incluídos. Com a droga.
Musée du Louvre, Paris 2004
4 comentários:
Muito interessante a sequência parisiense!
Ah pois...
Beijinho
Prende, o texto. Fica-se com vontade de ler mais. Depois sente-se que tem a medida perfeita.
abraço
Olá, boa noite!
Dada a quadra,
por hoje
venho apenas desejar-lhe
um bom Carnaval!
Saudações poéticas
Olá querida amiga, como vai de carnaval?.
Deixo um convite a visitar-me, bjos.
No http://valvesta.blogspot.com
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Feliz dia da mulher.
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