Abro muito os olhos e fico a ver-te fazer qualquer coisa, concentrada na tua existência, sem me enfadar dela. E tu tornas-te indiferente aos meus olhos, como ser físico, para atravessares barreiras de um mundo paralelo onde a questão se prende somente com a tua presença dentro de mim.
Deixas gradualmente de me afectar, a ponto de já não saber se me tocas ou se dizes alguma coisa. Fico só imersa neste pecado capital, na luxúria que é pertenceres-me, e evoco, desesperada, palavras amordaçadas, para que permaneças comigo.
Há coisas que não se dizem por medo, por vaidade, por orgulho. Eu quero descobrir em mim toda a coragem necessária para te dizer todas, uma por uma, sem este nó inquietante na garganta, se isso te fizer ficar...
Deixas gradualmente de me afectar, a ponto de já não saber se me tocas ou se dizes alguma coisa. Fico só imersa neste pecado capital, na luxúria que é pertenceres-me, e evoco, desesperada, palavras amordaçadas, para que permaneças comigo.
Há coisas que não se dizem por medo, por vaidade, por orgulho. Eu quero descobrir em mim toda a coragem necessária para te dizer todas, uma por uma, sem este nó inquietante na garganta, se isso te fizer ficar...
1 comentário:
Vou começar a ler estes textos com outra perspectiva...quero vê-la mais solta e feliz!
beijinhos
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