11 de fevereiro de 2009

sometimes a little sometime

Sou uma péssima companhia para mim, acredita. Até na hora de inventar alguém perfeito para mim me enganei. Tenho discussões infinitas contigo na minha cabeça, as palavras a bailarem por cima da nossa testa e uma corrida incessante para ver quem é que as agarra primeiro e quem riposta melhor. 
É por isso que quando caminho pela rua nunca vejo ninguém e esbarro com pessoas e tropeço em pedras e tenho sempre a testa franzida - porque te estou a ouvir na minha mente, a berrares comigo, quase a agredires-me. É, eu sei que não sou fácil, mas tu não és muito melhor. Felizmente não passas de uma ilusão, senão não sei onde raio havia de me esconder. É que às vezes magoas, bolas. Palavrinhas traiçoeiras que me acertam em cheio no meu ponto mais fraco, como a flecha envenenada acertou no calcanhar de Aquiles.
Sinceramente já espero tudo de ti. Ás vezes sinto-me resvalar, em alturas criticas, exactamente quando devia estar pronta para a frase mais mortífera - que não sai por nada deste mundo.
Mas vou deixar-me de efemeridades. Afinal, há coisas reais bem mais fáceis, pelo menos de um ponto de vista possível, quando comparado com ilusões.
Divagar é o meu forte, não te queixes, às vezes torna-se engraçado. Trabalhoso. Tem o seu je ne sais quoi.

2 comentários:

LeBron-James disse...

Ja' pensaste em escrever um livro? :P Neste tipo de temas mais sentimentais, ate' q ias longe :p

Ainda vais escrever um romance :D e dps ai', qe'q eu tnh q fazer? vou ter q começar a ler xD

fiazovsky disse...

Como eu te compreendo!

Gostei :D

:*